Bem-vindo de volta à era da pancadaria 2D, dos combos improváveis, das fases lineares e dos chefões desproporcionais. Shank é exatamente isso: uma ode à época em que títulos como Streets of Rage, Final Fight e Double Dragon ditavam as regras, roubando horas de vida de muita gente e detonando controles através do globo.
Em linhas gerais, você terá: um sujeito brutamontes, uma motosserra, uma pistola, uma faca improvisada, granadas e dezenas combos que deixariam Marvel vs. Capcom 2 corado. Por traz do projeto, aparecem nomes como o diretor Jeffrey Agala (também responsável pelo cartoon Atomic Betty), além do CEO Jamie Cheng, que já escreveu algumas linhas de código para a I.A. (inteligência artificial) durante um período na Relic Entertainment.
Tudo bem, combos, facas, granadas… isso tudo já foi visto antes. Entretanto, uma das coisas que mais chamam a atenção em Shank é a facilidade e a fluidez com que se pode encadear cada um dos movimentos do seu marombeiro herói. Senão, experimente pular sobre um inimigo, apunhalando na queda para, em seguida, arremessar o pobre infeliz e, por fim, enterrar a motosserra no seu pescoço (ai!). Todo esse movimento aparece sem costuras.
Shank provavelmente se encaixa perfeitamente na nova escola desenvolvida em torno das redes de distribuição online. É nostálgico, tão cru quanto deveria ser (já que, confessamente, busca inspiração em Double Dragon), traz um quê de criatividade (basta conferir os combos…) e ainda traz um estilo artístico diferenciado. Enfim, é a receita perfeita para se conseguir espaço entre títulos como Zombie Apocalypse ou mesmo o pioneiro Braid.
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